Com o propósito de serem alcançados todos os objetivos do evento, e promover a interdisciplinaridade das diferentes áreas do conhecimento, os Grupos de Trabalho contemplam temas relacionados ao VI Seminário Interdisciplinar de Ensino, Extensão e Pesquisa.
Cada GT recepcionará os trabalhos acadêmicos e realizará as avaliações conforme cronograma. Quando aprovados, os trabalhos serão apresentados e/ou expostos nas tardes do evento na Sede do DCH-VI – Campus VI.
Resumos simples (banneres e exposições digitais) e trabalhos completos (comunicações orais) serão publicados em cadernos e anais organizados pela Comissão Ciêntifica.
Confira abaixo a descrição de cada GT.
COORDENAÇÃO
Antonieta Miguel - Universidade do Estado da Bahia
Genilson Ferreira da Silva - Universidade do Estado da Bahia
RESUMO
O Presente Simpósio Temático objetiva estabelecer discussões de pesquisas, já realizadas ou em andamento, sobre as questões educacionais em sua trajetória histórica, a partir do campo da História da Educação, suas temáticas e desafios metodológicos. Trata-se também de um espaço para discussões sobre o Ensino de História e Educação Histórica, enfatizando a revisão e consolidação desse campo de pesquisa, assim como reflexões sobre experiências pedagógicas que promovem a inovação e contextualização da disciplina frente aos desafios da educação Básica e Superior. A formação de professores e os cursos de Licenciatura foram foco de políticas públicas e reformas educacionais recentes, o que impulsionou a necessidade de pesquisas e debates sobre a formação inicial e continuada, tendo especial destaque os eixos curriculares voltados para Metodologia e Prática de Ensino, Conhecimentos Pedagógicos e Estágio Supervisionado. O presente Simpósio Temático também abre espaço para as discussões sobre que envolvam trabalhos que se preocupam em localizar, identificar e preservar fontes históricas das escolas. Em consonância com tais objetivos, o Simpósio aqui proposto poderá receber trabalhos de docentes do Ensino Superior e da Educação Básica, bem como de estudantes do ensino superior, resultantes de pesquisas, propostas e práticas pedagógicas que abordem a História da Educação, o Ensino de História e a Formação de professores.
PALAVRAS-CHAVES:
História da Educação; Ensino de História; Formação de Professores.
COORDENAÇÃO
Luciana Oliveira Correia - Universidade do Estado da Bahia
Sandra Aparecida Lima Silveira Farias - Universidade do Estado da Bahia
Telma Jaine da Silva Cardoso Teixeira Bomfim - Rede Estadual da Educação Bahia e Municipal de Caetité
RESUMO
A inclusão educativa no Brasil entendida enquanto dever do Estado Brasileiro “assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando a sua inclusão social e cidadania” (BRASIL, 2015) e deste dever se estender ao direito destas pessoas frequentarem a escola comum, é um fenômeno social muito recente na nossa História. A análise do arcabouço legal nos últimos trinta anos nos mostra o assentamento de uma política pública de educação inclusiva, entretanto, não reflete os diferentes aspectos históricos, educativos, políticos, socioculturais da educação especial na perspectiva inclusiva. Este Grupo de Trabalho pretende ser o espaço de socialização de reflexões de resultados de pesquisas, relatos sobre ensino e extensão nos cursos de graduação e pós-graduação, que abordem sobre inclusão educativa, suas/seus sujeitos, práticas educativas, análise de políticas públicas e outras temáticas que remetam aos desafios que o fenômeno traz à formação de professoras/es.
PALAVRAS-CHAVES:
Inclusão Educativa; Pessoa com Deficiência; Formação de Professoras/es.
COORDENAÇÃO
Ana Luiza Salgado Cunha - Universidade do Sudoeste da Bahia
Douglas Lima Rodrigues - Universidade do Estado da Bahia
Hárllen Éric Benevides de Castro - Universidade do Estado da Bahia
Staela Rodrigues Porto dos Santos - Universidade do Estado da Bahia
RESUMO
Na contemporaneidade, observamos a ampliação de discussões sobre as intersecções de marcadores sociais da diferença, como a raça, a identidade de gênero e a sexualidade. Tais “signos”, inscritos em corpos, se entrecruzam na constituição de estruturas discursivas de saber-poder, produzindo subjetividades e objetividades em uma conjuntura biotecnopolítica, neoliberal que hierarquiza, por meio de sistemas de opressões, quais corpos importam ou não para o sistema-mundo capitalista. Com a pós-modernidade, movimentos de rupturas, em específico, nas ciências humanas, passam a questionar as noções de identidades e subjetividades estanques, a exemplo da descentralização da “identidade cultural na pós-modernidade” (Hall, 2020) em que grupos étnico-raciais, desobedientes das identidades binárias de gênero e de sexualidade heterossexual, passam a questionar as bases epistêmicas dicotômicas que por muito tempo conduziam o fazer moderno-científico. Para Donna Haraway, é necessário compreender a distinção dicotômica entre o sujeito político (ciências humanas) e o sujeito fisio-morfológico (ciências da natureza) como “fonte importante de justificativas antigas e modernas de dominação, especialmente da dominação baseada em diferenças vistas como naturais, dadas, inescapáveis e, portanto, morais” (2023, p.12). Assim, este Grupo de Trabalho (GT) objetiva congregar trabalhos científicos concluídos ou em andamento que versam diálogos (trans)interdisciplinares acerca de estudos étnicos-raciais, das identidades de gênero e sexualidades no contexto da educação formal e não formal, tensionando reflexões acerca de debates que assegurem direitos e a dignidade humana a partir de políticas públicas para sujeitos em vulnerabilidade e marginalização social.
PALAVRAS-CHAVES:
Educação; Estudos Étnicos-Raciais; Identidade de Gênero Interseccionalidade; Sexualidades.
COORDENAÇÃO
Adamilton Novais Silveira - Universidade do Estado da Bahia
Gabriel Cotrim de Souza - Universidade do Estado da Bahia
Heloisa Neves de Souza - Universidade do Estado da Bahia
Maria Goreth e Silva Nery - Universidade do Estado da Bahia
RESUMO
Hoje em dia, a maioria dos materiais utilizados nas aplicações industriais, desenvolvimento de tecnologia e geração de energia são obtidos através da mineração, extração e processamento de minérios. A mineração pode ser considerada uma das principais atividades antrópicas e apresenta grande capacidade de realizar mudanças econômicas, sociais e ambientais. Os bens minerais extraídos, quando bem geridos, são responsáveis pela prosperidade econômica a nível local, regional e global. Contudo como toda atividade econômica lucrativa, nem sempre é feita de forma justa, igualitária e ambientalmente segura. A natureza exploratória da mineração necessita do desenvolvimento de tecnologias nos campos de identificação e extração dos recursos minerais. Cada vez mais, técnicas menos onerosas, seguras e limpas são priorizadas dentro da mineração. Assim, esse Grupo de Trabalho tem como objetivo fomentar a discussão dos desafios atuais da atividade mineradora. Desta forma, pretende-se contextualizar os desafios técnicos, sociais e ambientais diante da realidade da atividade. A discussão dos desafios da exploração mineral bem como a proposição de ideias e soluções para os problemas é de fundamental importância para a formação dos futuros profissionais e garantir o desenvolvimento sustentável.
PALAVRAS-CHAVES:
Mineração; Atividade Mineral; Impacto Socioeconômico; Impacto Socioambiental.
COORDENAÇÃO
Maria Lucia Porto Silva Nogueira - Universidade do Estado da Bahia
Rozânia Magalhães - Universidade do Estado da Bahia
Zoraide Portela Silva - Universidade do Estado da Bahia
RESUMO
O GT pretende acolher estudos que abordem o processo de transformação das narrativas contemporâneas produzidas nos fins do século XX e nos primeiros anos do século XXI, associando-as às diretrizes da Lei 10.639/2003. Pretende acolher narrativas de mulheres negras em suas experiências, processos de subjetivação e busca por reconhecimento e visibilidade. Nesse sentido, as noções de etnia, raça, gênero ou outros marcadores sociais podem ser retomadas nas textualidades comparativas/contrastativas produzidas por mulheres negras e homens negros oriundos de espaços e situações traumatizantes, resquícios da escravatura/colonialismo ou movimentos de resistência decolonial.
PALAVRAS-CHAVES:
Lei 10.639/2003; Narrativas de Mulheres Negras; Homens Negros.
COORDENAÇÃO
Vânia Maria Santos Lima Araújo - Universidade do Estado da Bahia
Zélia Malheiros Marques - Universidade do Estado da Bahia
Zezito Rodrigues da Silva - Universidade do Estado da Bahia
RESUMO
O Grupo de Trabalho: OS SERTÕES DA BAHIA – Identidades, territórios, culturas e poderes propõe a socialização de pesquisas relacionadas aos sertões enquanto categoria socioespacial abordada por vários campos das ciências humanas e sociais, com ênfase nos estudos históricos, geográficos e linguísticos. Sua dinâmica permite a interrelação de conhecimentos objetivando perceber as múltiplas identidades produzidas nos territórios sertanejos, evidenciando os conflitos e interrelações que produzem para a categoria semântica dos sertões os vários sentidos que lhe conferem autonomia ontológica e as diversas condicionalidades e implicações que os adornam. Especial destaque será dado ao alto sertão da Bahia, território que abriga grande parte das produções realizadas no espaço acadêmico da Universidade do Estado da Bahia – UNEB e suas congêneres.
PALAVRAS-CHAVES:
Identidades; Territórios; Culturas; Poderes.
COORDENAÇÃO
Daniel de Jesus Silva - Universidade do Estado da Bahia
Fernando de Carvalho Pires - Universidade do Estado da Bahia
Gildelson Felicio de Jesus - Universidade do Estado da Bahia
Márcio Oliveira D'esquivel - Universidade do Estado da Bahia
RESUMO
A proposição do grupo de trabalho - A formação profissional do professor que ensina matemática: história, saberes e práticas se fundamenta no campo de pesquisa que investiga a Formação Profissional do Professor de Matemática. Orientam teoricamente as produções neste campo de pesquisa os seguintes pressupostos: a) A profissão do professor possui uma longa história de constituição e produção de saberes; b) Saberes da experiência docente produzidos a cada tempo, sistematizados e institucionalizados, passam a compor saberes profissionais do professor que ensina matemática; c) Saberes constitutivos da profissão do professor são saberes especializados, e portanto sui generis; d) As práticas docentes são por excelência o lugar de investigação e de produção dos saberes especializados e interpretativos do professor; e) No caso das pesquisas historiográficas práticas docentes se constituem como objeto teórico de investigação.
Assim, o presente GT pretende contemplar aqueles trabalhos que se propõem a analisar os saberes que são constitutivos da atuação profissional do professor que ensina matemática, tais como: Processos de ensino e aprendizagem da matemática; Mudanças curriculares; Utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) no ensino e na aprendizagem da matemática; Práticas docentes, crenças, concepções e saberes práticos; Conhecimento e formação/desenvolvimento profissional do professor; Práticas de avaliação; Contexto sociocultural e político do ensino-aprendizagem da matemática.
PALAVRAS-CHAVES:
Tendencias no ensino de matemática; Formação profissional do professor de Matemática.
COORDENAÇÃO
Valquíria Dias de Almeida - Universidade do Estado da Bahia
Luiz Artur dos Santos Cestari - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
RESUMO
Tomando como referências os estudos mais recentes sobre Literatura e as Práticas Educativas e suas correlações entre teoria e prática, que este GT propõe aludirmos reflexões e diálogos críticos acerca das temáticas em questão. Para Cyril Connolly: Enquanto o pensamento existe, as palavras estão vivas e a literatura se torna uma fuga, não dá, mas para a vida. Uma vez conscientes da importância da literatura para a formação cidadã, e de como as práticas educativas são elementos de extrema importância neste processo, que almejamos articular um diálogo entre estudantes/pesquisadores cujos trabalhos focalizem as transformações, as transgressões e/ou as rupturas envoltas com a Literatura e as Práticas Educativas.
PALAVRAS-CHAVES:
Literatura; Práticas Educativas; Ensino.
COORDENAÇÃO
Keila Mendes dos Santos - Universidade do Estado da Bahia
Carlos Roberto Moreira de Souza Marinho - Universidade do Estado da Bahia
Zelinda Almeida Souza Caires - Universidade do Estado da Bahia
RESUMO
O GT tem por objetivo promover diálogos e socialização de estudos de áreas distintas, com resultados parciais ou finalizados, envolvendo a utilização de tecnologias digitais em processos de construção de saberes. As pesquisas poderão abarcar o uso, com propósitos educativos, de distintos recursos como jogos, aplicativos, sites, canais, interfaces gamificadas, etc, seja em contextos educacionais formais ou informais. Partindo do pressuposto de que as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) são utilizadas em nossas atividades cotidianas na realização de ações diversas, entendemos que os espaços educativos não podem ficar alheios à sua utilização, adequando-se às demandas da cultura digital e, por sua vez, às práticas de letramento digital características da sociedade contemporânea. Com as discussões propostas neste grupo de trabalho, esperamos contribuir com a formação docente (inicial e continuada), instigando o uso consciente e crítico das tecnologias digitais como recurso de suporte às práticas pedagógicas.
PALAVRAS-CHAVES:
Tecnologias Digitais; Prática educativas; Cultura Digital.
GT 10: OUTRAS LINGUAGENS, OUTRAS ESTRATÉGIAS DOS DISCURSOS E OUTRAS EXISTÊNCIAS NO ENSINO E NA MÍDIA
COORDENAÇÃO
Janaina de Jesus Santos - Universidade do Estado da Bahia
Neiva de Souza Miranda - Universidade do Estado da Bahia
RESUMO
Este simpósio temático tem como propósito receber trabalhos científicos que abordem as questões de subjetividade, discurso e resistência, por uma perspectiva transdisciplinar de análise. Convidamos a (re)pensar modos de existência, linguagens, discursos, práticas, experiências, saberes e metodologias em interfaces com os campos do ensino-aprendizagem e/ou mídia, em um mundo cada vez mais interconectado e tecnológico. Esse contexto produz o sujeito contemporâneo e convoca o ensino e a mídia a se reinventarem para trazer possibilidades de linguagens e práticas pedagógicas de resistências e, assim, assegurar e respeitar os diversos modos de existências como condição para uma educação crítica, democrática e inclusiva e um mundo possível. Esse simpósio está orientado pelos estudos discursivos foucaultianos, com interfaces com Stuart Hall, Zygmunt Bauman, bell hooks, Nilma Lino Gomes, Abdias do Nascimento, entre outros. Então, convidamos a comunidade acadêmica e os(as) profissionais entusiasmados(as) e curiosos(as) para construirmos este espaço de diálogo.
PALAVRAS-CHAVES:
Discurso; Ensino; Mídia; Resistência; Subjetividade.
COORDENAÇÃO
Luciete de Cássia Souza Lima Bastos - Universidade do Estado da Bahia
Nivaldo Osvaldo Dutra - Universidade do Estado da Bahia
Rogério Soares Brito - Universidade do Estado da Bahia
RESUMO
Este GT abriga trabalhos que fomentem a colaboração entre pesquisadores, estudantes e interessados nas áreas de História Oral, Narrativas Tradicionais e Narrativas das Infâncias. O objetivo é promover a troca de experiências, conhecimentos e estudos dos temas relacionados aos campos de saberes que têm como eixo central a oralidade. Nossa expectativa é incentivar pesquisas que explorem a interseção entre esses saberes, tanto no campo teórico, quanto empírico, que considerem a oralidade como um elemento chave para a compreensão de nossa cultura, promovendo um debate interdisciplinar e intergeracional, que busque compreender as interações entre as narrativas memorialísticas e orais fantásticas dos anciãos e da cultura das infâncias, explorando como as crianças, em diferentes contextos, dialogam com a oralidade, analisando suas experiências e produções em interface com os adultos. Esperamos que os trabalhos apresentados contribuam para a preservação das culturas orais, assim como para o reconhecimento das infâncias como uma “categoria social do tipo geracional”, referindo-se a um conjunto de indivíduos que, nos planos sincrônicos e diacrônicos, identificam-se por uma característica geral, pertencem ao mesmo intervalo etático, socialmente delineada, de tal modo que todos os indivíduos do coletivo, apesar das diferenças existentes entre eles, influenciam e são influenciados pela estrutura social. Ademais, estimular a reflexão sobre a importância das narrativas para a transmissão intergeracional, estabelecendo redes de colaboração que fortalecem as comunidades desses estudos, inclusive proporcionando a interlocução entre as duas extremidades da vida: os anciãos narradores e as crianças ouvintes e praticantes, ampliando o entendimento acadêmico sobre tais culturas em diferentes contextos, e que possibilitem aos sujeitos estabelecerem relações sociais, por conseguinte, construírem suas identidades. Ao integrar diversas perspectivas disciplinares e culturais, pretende-se criar um ambiente propício para a reflexão, discussão e aprendizados mútuos que sugira ações concretas, visando a valorização permanente dessas contribuições para perpetuação das histórias e dos saberes dos povos que as vivenciam, fomentando novas pesquisas no Alto Sertão Baiano.
PALAVRAS-CHAVES:
Culturas das Infâncias; História Oral; Tradições Orais.
COORDENAÇÃO
Ginaldo Cardoso de Araújo - Universidade do Estado da Bahia
Esmeralda Guimarães Meira - Universidade do Estado da Bahia
RESUMO
O GT problematiza a formação inicial e continuada de professores, a partir de trabalhos que discutam as implicações das recentes políticas públicas educacionais nos percursos formativos que atravessam os cursos de licenciatura e as escolas da Educação básica. Nesse sentido, o GT acolhe propostas de pesquisa (concluídas ou em andamento) e relatos de experiência que versam sobre as contribuições dos estágios supervisionados, dos programas Pibid e Residência Pedagógica para a formação de professores, bem como ações inovadoras que fortalecem o processo ensino-aprendizagem na Universidade e na Educação básica.
PALAVRAS-CHAVES:
Formação de professores. Políticas públicas. Prática docente.
COORDENAÇÃO
Junívio da Silva Pimentel - Universidade do Estado da Bahia
Manoel Alves de Oliveira - Universidade do Estado da Bahia
Poliana Machado da Silva Moreira - Universidade do Estado da Bahia
RESUMO
Este GT tem por proposta socializar estudos (preliminares e finalizados), sendo: relatórios, pesquisas e/ou trabalhos de cunho geográfico em diferentes áreas da Geografia, como, por exemplo, regional, dinâmicas urbanas, ambientais e territoriais, e análises espaciais. As dimensões escalares dos trabalhos são livres, podendo ser apresentadas com delimitações que envolvam o Brasil, a região Nordeste, a Bahia, o Território de Identidade ou o município.
PALAVRAS-CHAVES:
Espaço; Questões ambientais; Dinâmicas territoriais.
COORDENAÇÃO
Dineuza Neves da Silva - Universidade do Estado da Bahia
Eliana Márcia dos Santos Carvalho - Universidade do Estado da Bahia
Reinaldo Ferreira da Silva - Universidade do Estado da Bahia
RESUMO
Este GT pretende reunir trabalhos que apresentem um debate aprofundado e fundamentado em pesquisas teóricas e práticas, atreladas às experiências de professores da educação básica, de estudantes de graduação e pós-graduação, dentre outros profissionais da área educacional. Busca-se um olhar voltado às questões das linguagens e das culturas, no contexto da sala de aula da educação básica, explorando as variadas formas de comunicação e as interações entre pessoas de diferentes origens e idiomas.
PALAVRAS-CHAVES:
Estudos Linguísticos; Ensino; Aprendizagem.
COORDENAÇÃO
Patrícia Maria Mitsuka - Universidade do Estado da Bahia
Ricardo Landim Bormann de Borges - Universidade do Estado da Bahia
Thely Alves Maciel - Universidade do Estado da Bahia
RESUMO
O acrônimo ESG, do inglês, Environmental, Social and Governance, refere-se a um conjunto de práticas que reúne políticas públicas, responsabilidade social e governança, ou seja, um conjunto de padrões e boas práticas que visa definir se uma empresa é socialmente consciente, sustentável e corretamente gerenciada. Dessa forma, tendo como base os objetivos traçados pela ONU (Organização das Nações Unidas), os temas de atuação e emprego ESG são os mais variados possíveis: erradicação da pobreza; fome zero; boa saúde e bem-estar; educação de qualidade; igualdade de gênero; água limpa e saneamento; energia acessível e limpa; emprego digno e crescimento econômico; indústria, inovação e infraestrutura; redução das desigualdades; cidades e comunidades sustentáveis; consumo e produção sustentáveis; combate às alterações climáticas; vida debaixo d´água; vida sobre a terra; paz, justiça e instituições fortes e parcerias em prol das metas. Essa realidade deve, cada vez mais, direcionar a forma de trabalho das corporações frente aos desafios da sociedade contemporânea. Contudo, esse conceito não se restringe às instituições empresariais, pois envolve toda sociedade e os diversos locais de atuação humana. Nesse contexto, devemos reconhecer o papel da produção do conhecimento científico e tecnológico, visando a inter e transdisciplinaridade, para o desenvolvimento de políticas e práticas concernentes com o ESG. O presente simpósio visa oportunizar a divulgação de trabalhos de ensino, pesquisa ou extensão e relato(s) de experiência(s) associado(s) com a temática, com o intuito de reunir informações que possam ser convertidas em práticas locais e/ou regionais ambientalmente adequadas. O público-alvo baseia-se em discentes, docentes, técnicos e demais interessados na temática, na comunidade acadêmica ou na comunidade local.
PALAVRAS-CHAVES:
Ambiente; Sustentabilidade; ESG.
COORDENAÇÃO
Mirian Ribeiro de Oliveira - Universidade do Estado da Bahia
Maria Bethânia Oliveira da Paz - Universidade do Estado da Bahia
Juscélia de Matos Alves - Universidade do Estado da Bahia
Lucimá Teixeira Santos Rocha
RESUMO
No percurso de Formação Docente, muitos entraves são encontrados, no tocante aos pilares saber e aprendizagem. Assim, compreendemos que necessário se faz desenvolver competências, numa constante mobilização de saberes, considerando os recursos disponíveis, que possibilitam as diversas habilidades. Neste âmbito, há uma gama infinita de questões que precisam ser discutidas, sem expurgar os possíveis diálogos entre teoria e prática, sujeito e objeto. Para tanto, os sujeitos que vivenciam e/ou vivenciaram o “chão da escola” se configuram como elementares à discussão. Assuntos como linguagens e literatura de fronteira (Afro), faces do currículo educacional e/ou curricularização, multiculturalismo e educação, colonialidade do poder, entre outros, que perpassam a sala de aula da educação básica e dos cursos de formação docente, tornam-se pontos nodais a este Grupo de Trabalho (GT).
PALAVRAS-CHAVES:
Formação Docente; Currículo; Multiculturalismo; Educação Básica.
COORDENAÇÃO
Juliane Santos Amorim - Universidade do Estado da Bahia
Fernanda de Deus Junqueira - Universidade do Estado da Bahia
Gisselle Keylla da Silva Cruz - Universidade do Estado da Bahia
RESUMO
O GT Infâncias, Práticas educativas e relações com o meio almeja discutir, analisar e refletir sobre as infâncias nos aspectos dos territórios; práticas pedagógicas e políticas públicas; contextos sociais (riscos, vulnerabilidade e desigualdade); diversidade; inclusão; saúde infantil; propostas metodológicas de estudos e relações com o ambiente. Objetiva receber pesquisas, relatos de experiências, e obter a participação de docentes da educação básica com oportunidades para discussão, compartilhamento de conhecimento e colaboração na identificação de estratégias para promover mudanças nas infâncias do território.
PALAVRAS-CHAVES:
Infâncias; práticas pedagógicas; políticas públicas
COORDENAÇÃO
Márcia Cristina Lacerda Ribeiro - Universidade do Estado da Bahia
Mateus Soares de Oliveira - Universidade do Estado da Bahia
Maria José de Jesus Lima - Universidade do Estado da Bahia
Araceli Carvalho Pereira - Universidade do Estado da Bahia
RESUMO
O Grupo de Trabalho 'História, Literatura e Práticas Educativas' propõe a apresentação e discussão de trabalhos que abordem pesquisas e relatos de experiência em História, Literatura e Práticas Educativas, com ênfase em diferentes linguagens e metodologias. Entre as metas pretendidas estão a contextualização histórica, que busca conectar os conteúdos com a realidade dos alunos, e a interdisciplinaridade, que promove a integração de diferentes áreas do conhecimento para uma compreensão mais ampla dos fenômenos, além da utilização de diferentes fontes documentais de pesquisa. Nosso objetivo é promover o debate e instigar práticas que busquem conectar a vivência de escolares aos conteúdos das disciplinas, instigando as práticas interdisciplinares, pensando e propondo projetos que visem explorar a um só tempo diferentes disciplinas, diferentes contextos históricos e sociais. Pensamos, especialmente, em discutir as variadas estratégias e recursos de ensino, como aqueles que buscam explorar os espaços da cidade, o cemitério, arquivos públicos, museus, dentre outros.
PALAVRAS-CHAVES:
Práticas de Ensino; História; Literatura
COORDENAÇÃO
Sidnay Fernandes dos Santos - Universidade do Estado da Bahia
Denise Carneiro Neves - Universidade do Estado da Bahia
Lucélia Alves Magalhães - Universidade do Estado da Bahia
RESUMO
Este Grupo de Trabalho tem como proposta colocar em diálogo trabalhos acadêmicos de pesquisa, de extensão e de ensino que se pautam em teorias discursivas das mais variadas vertentes. Práticas discriminatórias e segregadoras materializadas na/pela linguagem propiciam, de um lado, a perpetuação de preconceitos, intolerância, ódio e, de outro, a emergência de movimentos de resistências/lutas pelos grupos colocados em posição de subalternização e/ou exclusão. Modos distintos de escrever e de significar acontecimentos históricos podem estar inscritos em posicionamentos discursivos cujos sentidos produzidos se processam, por vezes, em relação aos embates e às disputas. Opressões impostas às maiorias socialmente minorizadas - mulheres, negras e negros, sertanejo(a)s, nordestino(a)s, campesino(a)s, populações ribeirinhas, indígenas, comunidades LGBTQIA+, pobres etc -, nos mais diversificados campos (artístico, literário, educacional, científico, publicitário, jornalístico, midiático, digital etc.) e nos mais variados gêneros discursivos requerem lutas pela superação de desigualdades que nos interessam discutir neste evento acadêmico. Com base nessas questões, este GT acolhe estudos concluídos ou em andamento que: discutem modos de produção de sentidos (inclusive os que se dão no ambiente digital); pesquisam práticas identitárias; e significam experiências de ensino.