Sertão Negro: vivências e experiêcias históricas do povo negro no Alto Setão da Bahia​

Edimar Ferreira Santos; Nilvado Osvaldo Dutra; Rosemaria Joazeiro Pinto de Sousa (Organização)

Este livro apresenta pesquisas historiográficas e experiências de extensão realizadas no Alto Sertão da Bahia. A importância de visibilizar essa produção dialoga com problemas cruciais da contemporaneidade, especialmente a enrijecida realidade do racismo no Brasil e a necessidade urgente de ampliar os esforços da luta antirracista. O Alto Sertão baiano tem sido palco de experiências singulares que, a um só tempo, possibilitam constatar dilemas estruturais da sociedade brasileira e ilumina especificidades históricas que distingue o debate de temas caros a historiografia. Os textos aqui reunidos decorrem de pesquisas, em absoluta maioria, de ex-alunos do curso de Licenciatura em História. Integram-se escritos de estudantes formados na graduação da Universidade do Estado da Bahia (Departamento de Ciências Humanas, campus VI, Caetité-BA) até o nível do doutorado, seja na UNEB ou em outras instituições de ensino superior. As pesquisas que sustentam os capítulos se encontram em diferentes estágios de desenvolvimento, bem como distintos níveis de profundidade. Apresenta-se dessa maneira uma amostra da pesquisa sobre história e cultura afro-brasileira realizada no campus VI da UNEB, tomando por base a história do negro no Alto Sertão baiano. Pretende-se que este seja o primeiro de muitos outros volumes. O livro está organizado em cinco eixos que dialogam entre si, no propósito de colocar em evidência a trajetória do povo negro de Caetité e municípios vizinhos, sendo: 1. Histórias de vidas; 2. Vivências quilombolas; 3. Histórias de Mulheres Negras; 4. Experiências Religiosas; 5. Educação e Identidades.

Pesquisas e debates: reflexões em Ensino, Geografia e Educação. Livro comemorativo dos 10 anos do GEPEGEO/UNEB

Glauber Barros Alves Costas; Gabriela Silveira Rocha

Uma década! Sim, 10 anos, chegamos até aqui. Começamos em 2013 com um pequeno grupo composto por dois docentes e alguns alunos/as do PIBID de Geografia e ao longo do tempo crescemos tanto, persistindo e semeando, fazendo Ciência comprometida no interior baiano. Em 2013, o professor Glauber Barros e mais 15 estudantes de Geografia se uniram e fundariam o GEPEGEO, o grupo foi registrado e reconhecido pela UNEB e pelo CNPq, gestado a partir de uma política de incentivo da Pró Reitoria de Pós-Graduação para criação de grupos de pesquisa nos campi do interior baiano. Uma década! Os encontros tiveram início no LABEGEO e depois, com a entrada da professora Gabriela Silveira, o grupo se fortaleceu e foi ganhando corpo, passou por muitas dificuldades, ausências, falta de recursos, editais que não foram contemplados e uma pandemia mundial, mas, como um bom catingueiro, o grupo é forte, resistente e seguiu produzindo pesquisas que ecoam na ciência baiana e brasileira. O GEPEGEO é a união de alunos/as da graduação, do PIBID, da Residência Pedagógica, da Iniciação Científica, do Mestrado, professores/as da educação básica e professores/as da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Os/as componentes do grupo pesquisam sobre: Livro didático, Políticas Públicas, Práticas pedagógicas, Educação Inclusiva, Gênero, Relações Étnico-raciais, Ensino de Geografia entre outros temas. Uma década! Neste marco, honrosamente, convidamos você a ler e conhecer nosso livro e vir comemorar conosco os 10 anos de existência do GEPEGEO. Fazer ciência no interior da Bahia foi e tem sido um desafio, foi necessário muita insistência e resistência para que materializássemos o grupo de pesquisa e posteriormente o transformássemos em uma referência para as pesquisas em Ensino, Educação e Geografia. Uma década! Ao olharmos para trás e percebermos todo o percurso que construímos até aqui, vemos o quanto esse grupo cresceu sob o sol baiano e floresceu da, e na, caatinga sertaneja. É um livro que traz pesquisas e debates gestados na UNEB Campus VI, em Caetité, pensadas na graduação e no mestrado em Ensino. Que sua leitura seja mais uma força para permanente construção deste grupo que se faz, cotidianamente, na caminhada.

O corpo do tempo

Luciano Mendes

Mobilizado por lembranças e objetos deixados por um amigo, Rogério, um professor de história, junto com sua companheira Raquel, saem em busca das origens familiares do morto. Ao fazê-lo, se deparam com as tramas e dos dramas de uma família que, no transcurso de mais de um século, em sucessivos deslocamentos espaciais e sociais, saí do centro para a periferia da cidade de Belo Horizonte. Isso os faz pensar, também, em seus lugares no mundo. Narrado por vários personagens, é um romance que, flertando com as tramas policiais, trata da importância da memória – lembrança e esquecimento – na constituição dos sujeitos. No transcurso do tempo, a memória faz-se corpo e habita entre nós!

Narrativas, corpos e identidades culturais

Elizeu Pinheiro da Cruz; Luciete de Cássia Souza Lima Bastos; Maria Lúcia Porto Silva Nogueira

Esta coletânea tem como proposta abrir um campo de reflexão sobre as pesquisas contemporâneas realizadas por acadêmicos, docentes e discentes, dos programas de pós-graduação de diferentes partes do Brasil, assim como de algumas experiências de práticas educativas realizadas no âmbito da Escola Básica, com alunos e professores orientadores. Pensamos tratar-se de um importante material direcionado ao descaminho da inercia frente a tantos desafios para a sistematização e produção de conhecimentos, num estágio tomado pela inflexibilidade do tempo, o acumulo de demandas, a instantaneidade e simultaneidade de publicações que, raras vezes, nos possibilitam o necessário aprofundamento de questões cruciais da relação texto/contexto, sociedade/educação, escola/tecnologias digitais, criança/adulto, colonizador/colonizado, branco/preto, homem/mulher, quando as binaridades já não têm o menor sentido frente ao discurso da diversidade, multiplicidade, pós-colonialismo, pós-modernidade, interseccionalidade que efervesceram de uma sociedade insatisfeita por não ser objeto de encaixe em padrões que não foram por ela determinados e nos quais não se reconhece. O debate em curso sobre a sociedade contemporânea passa, sobremaneira e necessariamente, pela educação, seja ela formal ou não formal, mas pautada numa consciência político-pedagógica que corresponda aos anseios sociais. Em contextos diversos, relações de gênero, temas etnicorraciais, socioambientais e geracionais entre outros impõem-se nas dinâmicas educacionais, sem desconsiderar seus imbricamentos com as questões culturais em que se assentam.

Formação de Professores, Prática de Ensino e Currículo: Estudos na Região Nordeste

Ana Luiza Salgado Cunha; Eliana Márcia dos Santos Carvalho; Nilma Margarida de Castro Crusoé

Organizado por professoras da Linhas II do PPGELS esta coletânea, intitulada “FORMAÇÃO DE PROFESSORES, PRÁTICA PEDAGÓGICA E CURRÍCULO: ESTUDOS NA REGIÃO NORDESTE”, apresenta resultados de pesquisa com foco em formação de professores, prática pedagógica e currículos, na região nordeste. O interesse é espelhar o que a região nordeste tem discutido sobre as temáticas citadas e fortalecê-la como espaço de produção e de possibilidades de pesquisa em rede. Com 18 textos diversos que abordam estudos na região nordeste sobre formação docente, prática pedagógica e construção de currículos, este livro é fruto de um esforço intelectual coletivo. Esperamos que a leitura amplie e aprofunde as reflexões na área.

No Combate

Gustavo Anjos

"NO COMBATE" é uma obra criativa, provocativa, onde o autor leva o seu grito de liberdade, liberdade para amar, liberdade para ser quem se é. Um livro marcado por páginas sangrentas que busca ecoar, inspirar e encorajar mais pessoas. Ao mesmo tempo que é um livro cheio de lágrimas, é também uma obra extremamente representativa, e que em cada página fará o leitor se deliciar e se emocionar com os seus versos.

Uma Vila na Periferia do Império: Vila nova do Príncipe e Santana de Caetité, 1810-1821 - Volume I; Poder e Sociedade no Alto sertão da Bahia

Zezito Rodrigues

Ao analisar os liames das instituições e sujeitos que operavam em nível local, como o Concelho da Vila e seus oficiais, os juízes vintenários e respectivos escrivães ou companhias de ordenança e seus corpos de oficiais militares, percebem-se os detalhes de uma sociedade que, mesmo distante dos principais centros de poder, reproduziam os ritos, símbolos, protocolos e o ethos civilizacional do Império português.

Uma Vila na Periferia do Império: Vila nova do Príncipe e Santana de Caetité, 1810-1821 - Volume II; Economia e Territorialidade no Alto sertão da Bahia.

Zezito Rodrigues

Surgido de um processo de ocupação fundiária com base na economia agropastoril, cotonicultora e mercantil, o território foi capaz de produzir uma nova dinâmica econômica e social e, a partir dela, consolidar redes sociais, familiares, clientelares, mercantis e políticas, materializadas agora na Vila Nova do Príncipe e Santana de Caetité, no início do século XIX.